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Alunos com melhor desempenho no Enem terão prioridade no FIES

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou, na noite desta quinta-feira (30), que a partir do segundo semestre o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) "deixa de ser disputa pela ordem, quem chega primeiro leva, quem chega no fim não consegue". Em entrevista exclusiva aoG1, em São Paulo, o novo ministro afirmou que o novo modelo do programa será semelhante a outros, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usam critérios de avaliação acadêmica, de localização e condições socioeconômicas para selecionar estudantes.

"Em termos de concepção, o Fies deixa de ser disputa pela ordem, quem chega primeiro leva, quem chega no fim não consegue, e passa a ser uma abertura por um determinado prazo de tempo, passado o qual o computador decide em função de alguns critérios", explicou ele.

Entre um dos critérios está a nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A edição de 2015 da prova, porém, ainda não tem data definida. De acordo com o ministro, o edital do exame já está quase pronto, mas ainda há detalhes, inclusive os dias das provas, ainda esperando uma decisão. Na entrevista, o ministro falou ainda sobre o grande número de professores da rede estadual do Paraná feridos pela Polícia Militar na quarta-feira (29), durante um protesto.

Números indefinidos
O número de contratos de financiamento disponívels no segundo semestre, porém, ainda não está definido. "Nós não sabemos ainda qual será o estoque de financiamentos que vamos ter no próximo semestre, por isso não posso dizer nada sobre como vai ser ele, em termos de quantidade", disse Janine Ribeiro.

O prazo de inscrição para novos contratos do Fies no primeiro semestre acabou na noite desta quinta-feira. Segundo o balanço parcial divulgado pelo MEC no início da tarde, o número de novos contratos havia alcançado a meta de 250 mil, que, segundo o ministro, equivale à quantidade de recursos financeiros disponível para o programa.

"Tudo indica que todas as pessoas que nós tínhamos dinheiro para apoiar terão o financiamento", afirmou ele. Às pessoas que contavam com o financiamento do MEC para fazer faculdade, mas acabaram sem contrato, o ministro indicou que eles tentem novamente uma vaga nos programas do governo federal de acesso ao ensino superior, como Sisu, o Prouni ou o próprio Fies.



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