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Visa e Bradesco lançam pulseira para substituir cartão de crédito

Na manhã desta quinta-feira (16), dois dos patrocinados dos Jogos Olímpicos Rio 2016 convidaram um público seleto para conhecer sua mais nova empreitada no setor de tecnologia.  Utilizando a conectividade e a chegada cada vez mais próxima do evento esportivo como pano de fundo para a inovação, as empresas em questão sua mais nova ferramenta para tornar a experiência de compra mais dinâmica e fluida: a Pulseira Bradesco Visa, um wearable que permite fazer pagamentos através de aproximação.
Fruto da parceria entre Visa e Bradesco, o dispositivo vestível está em desenvolvimento há cerca de um ano, surgiu a partir das fortes tendências de crescimento de IoT e vestíveis e foi inspirado nos mais diversos segmentos apoiados pelas empresas e por seus clientes – de moda a tecnologia. Segundo Martha Krawczyk, vice-presidente de marketing da Visa do Brasil, esses conceitos ajudaram tanto na escolha da plataforma física para o sistema quanto na elaboração do próprio design do aparelho.

A executiva aponta, por exemplo, que o item pode substituir carteiras físicas ou digitais na hora de realizar práticas esportivas, já que pode ser vestido no pulso e é resistente a suor e água – doce ou salgada –, graças ao corpo emborrachado. Para funcionar, o gadget utiliza um chip NFC que habilita a comunicação com máquinas que deem suporte ao recurso. Além de todos os 4 mil terminais dos Parques Olímpicos já estarem preparados para isso, estima-se que 1,5 milhão de leitores do tipo estejam em atividade no Brasil – cerca de 70% da base instalada.
Simples e efetiva
Efetuar pagamentos com o dispositivo é algo bastante simples: o atendente do estabelecimento só precisa ativar a opção de débito e digitar o valor para que a transação tenha início. Ao cliente, só é exigido a aproximação da pulseira da máquina para que o processo seja completado em questão de segundos. Compras até R$ 50 são realizadas automaticamente, ao passo que valores maiores pedem pela senha do usuário – agindo de forma bem semelhante aos cartões pré-pagos convencionais.
Também não é preciso que você seja cliente da Visa ou do Bradesco para utilizar o wearable, já que uma plataforma desenvolvida especialmente para o produto dá total controle ao consumidor sobre o sistema. Depois de ter cadastrado o ID do vestível com os seus dados pessoais, por exemplo, consultas e recargas podem ser feitas tanto por meio do aplicativo mobile – já disponível para Android e iOS – quanto pelo site oficial do dispositivo. Essas ferramentas ainda dão acesso ao seu saldo e histórico de compras.

Compartilhando a inovação

Apesar de ter sido anunciada oficialmente hoje, a Pulseira Bradesco Visa ainda está em uma espécie de fase restrita de testes, que deve durar pelo menos até o final dos próximos Jogos Olímpicos – desde as competições principais até as modalidades paralímpicas. Assim, cerca de 3 mil unidades foram distribuídas a atletas, formadores de opinião, jornalistas e funcionários das duas companhias para que seja possível avaliar o uso do equipamento e refinar a experiência com o produto final – que segue sem preço ou data de lançamento.
De acordo com Cesário Nakamura, diretor do Bradesco Cartões, o objetivo é garantir que o serviço oferecido através do wearable seja tão – ou mais – seguro, estável e prático quanto o dos meios mais tradicionais de pagamento. O valor requerido para que a digitação de senha seja exigida, por exemplo, pode vir a ser modificado, dependendo do feedback e de qualquer problema enfrentado pelos usuários. A ideia, para o executivo, é que esse seja mais um passo de qualidade na direção do desmembramento dos cartões convencionais em soluções digitais.

Fábio Dragone, superintendente executivo de marketing e Head do Projeto Olímpico do Bradesco, completa o pensamento dizendo que, assim como os Jogos Olímpicos dão uma nova forma de o público se relacionar com as marcas – através de celebrações como o revezamento da tocha olímpica –, a criação da pulseira empodera o consumidor e permite que ele respire o mesmo ar de inovação de ambas as empresas.
Por fim, Percival Jatoba, vice-presidente de produtos da Visa Brasil, acredita que trazer essa tecnologia dos pagamentos por proximidade para os clientes locais é essencial para viabilizar um cenário em que tudo está sempre conectado. “É preciso deixar as velhas ideias de lado para construir um novo caminho para o futuro”, analisou o executivo, durante o evento, ao falar sobre as tendências de o comércio ser algo “onipresente” na vida das pessoas, com qualquer objeto sendo capaz de realizar transações financeiras.
Alternativa já disponível
Não quer esperar até que o produto criado por Visa e Bradesco seja oferecido ao público geral? Não se preocupe. Felizmente, os mais apressados já podem recorrer à ATAR Band para ter a experiência com a tecnologia de transações contactless. O gadget foi desenvolvido por uma startup brasileira e é vendido por R$ 249, compartilhando muitas das características da pulseira dos patrocinadores olímpicos. Caso tenha interesse, confira nossa matéria completa sobre o dispositivo.

Informações do TecMundo, link da matéria.


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