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Seu filho pode estar brincando menos do que deveria


A pesquisa “O valor do brincar livre”, realizada em 10 países, registra dados alarmantes. Foram ouvidos 12.170 pais, e 84% deles acreditam que seus filhos não brincam tanto quanto deveriam. No Brasil, o índice é ainda maior: 87%. Segundo a psicóloga Ângela Maria Menezes Duarte, Ph.D. em Psicologia Infantil e Desenvolvimento Humano, as crianças estão perdendo muito mais do que diversão. “Brincar é fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional”, afirma. Mas ela garante que não é difícil perceber quando os pequenos estão brincando menos do que deveriam. Basta observá-los com atenção para identificar os seguintes quadros:




Agressividade e tristeza
A criança expressa seus sentimentos mais facilmente por meio das brincadeiras. “Sua alegria ou tristeza, suas preocupações e vivências podem ser inferidas pela forma como brinca”, diz Ângela Maria. Dedicar um tempo para se divertir com seu filho ou apenas observá-lo durante o faz de conta fornece importantes ferramentas para compreender o que ele sente. “Alguns pais têm rotina sobrecarregada, justificando que querem dar tudo do bom e do melhor para os filhos. E se esquecem de que o melhor que têm a dar à criança é seu tempo.”

Tendência a se isolar
Brincadeiras espontâneas favorecem a manifestação da criatividade e a aquisição de habilidades sociais importantes, como saber ganhar e perder, colaborar e liderar. E não adianta imaginar que o videogame vai cumprir esse papel; quem passa boa parte do tempo sozinho acaba demonstrando dificuldade para se relacionar com amigos da mesma idade. Não por acaso, a pesquisa “O valor do brincar livre” também mostra que 89% das crianças brasileiras já preferem os esportes virtuais aos da vida real. “A melhor forma de ajudar a criança é não deixá-la ligar automaticamente a TV ou o videogame e propor outras atividades. Se possível, inscrevê-la em uma colônia de férias para que interaja com outras crianças e aprenda novas brincadeiras.”

Irritabilidade
Crianças extravasam a maior parte de suas frustrações e aborrecimentos enquanto brincam. É dessa forma também que recarregam a bateria e recuperam energia. Sem esse canal, é natural que fiquem irritadas, sem paciência para qualquer outra atividade – o que pode gerar reflexos até no desempenho escolar. “Os pais não podem tratar os filhos como pequenos executivos que têm agenda repleta de compromissos. Crianças precisam de tempo livre para o ócio e a brincadeira espontânea.”

Dificuldades motoras
Brincar ao ar livre, no quintal de casa ou na pracinha, é fundamental para a saúde e o desenvolvimento motor. “Ao mesmo tempo em que a exposição à luz do sol fortalece os ossos, andar e correr sobre pisos irregulares permite que a criança treine o equilíbrio”, afirma Ângela Maria. O contato direto com a terra, ela complementa, ajuda a aumentar a imunidade. “Crianças que vivem dentro de casa perdem esses benefícios.”

Informações do M de Mulher, link da matéria.

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