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Nova prova para alunos prejudicados no Enem não compromete isonomia(Equidade,Justiça), diz Haddad


A repetição de provas apenas para os alunos prejudicados por erros da impressão de provas no último exame do Enem não afeta a isonomia( justiça, Equidade) do exame. A afirmação é do ministro da Educação, Fernando Haddad, em audiência pública neste momento na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), no Senado Federal. Haddad presta esclarecimentos a respeito de problema nas provas Enem, aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro.
De acordo com o ministro, os problemas do exame neste ano afetaram apenas 0,1% dos inscritos. A esses alunos prejudicados será assegurado o direito de fazer uma nova prova, sem que isso quebre a igualdade de condições para o conjunto de inscritos.
Conforme ressaltou, essa sistemática do Enem - de repetição de provas para parcela dos inscritos - é utilizada em exames mundialmente reconhecidos, como o Toefl e o SAT. A isonomia seria garantida pela utilização da metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI).
Haddad fez uma retrospectiva dos 14 anos de aplicação das provas do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio). Segundo ele, o Enem ganhou a dimensão atual quando passou a ser utilizado como instrumento de seleção para o ProUni. "A partir daí, nós quadruplicamos o número de inscritos", frisou o ministro.

Defesa

O ministro ainda defendeu o exame, , classificando-o como "um projeto muito importante para a educação brasileira, que deve ser preservado".

Haddad afirmou que o ensino médio sofre com uma série de problemas, entre os quais o vestibular, que vem sendo substituído em parte pelo Enem. Segundo ele, o Brasil é o único país que ainda convive com o vestibular tradicional, "um sistema irracional de seleção dos estudantes que ingressam na educação superior".

A audiência pública é coordenada pela presidente da comissão, senadora Fátima Cleide (PT-RO). O requerimento de convite ao ministro foi apresentado pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) e também subscrito pelo líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Também participa da reunião o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Joaquim José Soares Neto.

Redação O POVO Online, com informações da Agência Senado

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