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Ceará registra 110 casos de sarampo em oito cidades, segundo secretaria



Cento e dez casos de sarampo foram registrados no Ceará, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), na tarde desta sexta-feira (14). Entre os casos confirmados, 43,6% foram acometidos em crianças menores de um ano de idade, 18,2% em menores de seis meses e outras 25,5 em crianças com idade entre seis meses e um ano.


De acordo com a Sesa, essa população é a mais acometida pelo surto por não ser imunizada ainda, já que a vacina só pode ser aplicada aos 12 meses de vida. Os casos de sarampo foram registrados em Fortaleza (94), Uruburetama(8), Tururu (1), Itaitinga (1), Caucaia (1), Trairi(3), Jaguaribe (1) e Maranguape (1).

Os casos confirmados no Ceará apresentaram o vírus do sarampo do genótipo D8, um tipo viral que está circulando em países como a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China, onde há uma elevada incidência da doença. No Brasil, os vizinhos estados de Pernambuco e Paraíba e os estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina também registraram casos da doença. Segundo a Sesa, a entrada de estrangeiros facilita a transmissão entre os territórios. Desde 1999, o Ceará não registrava casos autóctones, com transmissão ocorrida dentro do território.

Prevenção
A principal forma de prevenção é a vacinação, por meio da tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano. “Se a pessoa não sabe se tomou a vacina tríplice viral, se não sabe se teve sarampo na infância e não tem nenhum comprovante de vacina, deve procurar um posto de saúde para se vacinar”, alerta Renata Dias, assessora técnica de Imunização da Secretaria de Saúde do Município (SMS).

Vacina
A vacina é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.