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Medicamentos tendem a ficar até 11% mais caros neste ano


O ano passado foi marcado pelo aumento de preços em diversos produtos e serviços que fazem parte do cotidiano dos consumidores brasileiros, o que não foi diferente na área da saúde, impulsionando ainda mais os gastos dos consumidores na área. Entre os medicamentos comercializados em Fortaleza, por exemplo, o reajuste chegou a 14,13% para antigripais e antitussígenos, um percentual inclusive acima da inflação oficial da Capital cearense em 2015, que foi de 11,43%. As informações são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE.

Ao que tudo indica, a pressão inflacionária deve continuar forte em 2016, posto que o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE) já informou que um reajuste médio de 10% a 11% deve ser autorizado no fim do mês de março.

"Os aumentos dos produtos farmacêuticos, com exceção de uma pequena gama de itens, é acordado entre o setor e o governo, que autoriza o reajuste. Ano passado, essa variação foi de 6%, mas em 2016 ela pode atingir 11%", disse o diretor-tesoureiro do Sincofarma-CE, Maurício Filizolla. Segundo ele, as altas bem acima dos 6% registradas no IPCA de Fortaleza podem ter ocorrido por conta "da retirada de promoções anteriores, feitas em determinado períodos".

Altas no Estado
Independente do motivo, o fato é que a Capital cearense registrou, em 2015, aumentos significativos em diversos medicamentos, como informou o IPCA.

Os gastro protetores, por exemplo, ficaram em média 12,37% mais caros no ano passado, enquanto vitaminas e fortificantes subiram 11,13% e o preço dos remédios dermatológicos avançaram 10,58%. Psicotrópicos e anorexígenos (10,32%); antialérgicos e broncodilatadores (8,97%); hipotensores e hipocolesterolemicos (8,77%); analgésicos e antitérmicos (8,74%); anti-infecciosos e antibióticos (8,34%); oftalmológicos (8,24%) e hormônios 6,75% também subiram mais do que os 6% informados pelo Sincofarma-CE.

Vendas cresceram 10%
Mesmo com os medicamentos mais caros, o consumo dos produtos aparentemente não apresentou queda nas farmácias cearenses, muito pelo contrário. Conforme Filizolla, as vendas no mercado do Estado avançaram 10% ante 2014.

"De um modo geral, o mercado farmacêutico varejista tem crescido, pois é um setor que tem convivido bem com a instabilidade econômica do País. Nacionalmente, por exemplo, tivemos uma expansão de 7,8% no número de farmácias", conta.

O diretor-tesoureiro do Sincofarma-CE ressalta, porém, que o crescimento do setor não é tão orgânico quanto os números mencionados indicam ser. "Quem mais avança, sem dúvidas, são as grandes redes, que abrem mais unidades, captando um maior mercado. Além disso, são elas que conseguem oferecer descontos agressivos e uma grande diversidade de produtos", explica Filizolla.

Ele comenta, ainda, que o fato das vendas crescerem não quer dizer que a rentabilidade das farmácias também aumentou neste período evidenciado pelo IPCA. "Os custos sobem e os produtos idem. Isso sem falar na alta concorrência que existe. A situação do lucratividade não é tão tranquila, principalmente para os pequenos", acrescenta.

Serviços também sobem
Além dos medicamentos, outros produtos e serviços relacionados à área da saúde também ficaram mais caros para os consumidores de Fortaleza. Conforme dados do IPCA, as lentes de óculos de contato, por exemplo, subiram 19,7% no ano passado, enquanto produtos óticos em geral avançaram 13,02% no mesmo período.

Consultas com psicólogo (12,06%), médico (11,5%) e dentista (8,29%) também ficaram mais pesadas no bolso dos fortalezenses, destacou o IBGE. Além disso, planos de saúde em geral foram reajustados em 12,19%. (AL)

Informações do Diário do Nordeste


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