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Policial Federal suspeito de cárcere privado diz que aplicava multas na mulher por ‘brincadeira’

Em seu depoimento à Polícia Civil nesta semana, o policial federal suspeito de cárcere privado e de aplicar multas na mulher por "mau comportamento" em Teresina/PI, afirmou que os abusos não passavam de uma brincadeira, segundo a titular da delegacia da mulher, delegada Vilma Alves. Ele havia sido ouvido em uma primeira audiência, assim que a mulher registrou o boletim de ocorrência, e agora foi ouvido novamente durante o interrogatório.


Segundo a delegada, a mulher apresentou registros das "multas" que eram aplicadas pelo companheiro. As multas se referiam a supostas infrações cometidas pela esposa dentro de casa. Em uma primeira audiência, o suspeito havia dito que a sua intenção era “disciplinar” a mulher e "ensiná-la a ser mãe".

“Ele aplicava multas por qualquer coisa. Se ela desse banho no filho e a criança escorregasse, ele aplicava uma multa. Se ela molhasse os móveis, ele também multava. Se ela esquecesse a comida fora da geladeira, ele aplicava a multa. Os valores variavam entre R$ 20, R$ 30, R$ 50, e ela mesma era obrigada a anotar as multas e fazer o pagamento a ele”, disse a delegada Vilma.

A delegada solicitou medidas protetivas, que foram autorizada pela Justiça. O policial está impedido de se aproximar e de manter contato com a vítima.

Após a primeira audiência, a mulher havia retornado para casa que dividia com o suspeito, mas posteriormente conseguiu alugar um apartamento e está morando com o filho.

Violência psicológica

Além de policial federal, o suspeito é professor universitário na Universidade Estadual do Piauí. A mulher é professora e escritora. Os dois estão casados há pouco mais de dois anos. A mulher relatou à Polícia que o sonho de ter filhos foi o que uniu o casa. Segundo a delegada Vilma Alves, ela disse em depoimento que nunca imaginou que passaria por uma situação que fosse deixa-la tão abalada psicologicamente.

“Quando ouvimos ele, ela estava presente e chorava muito. Disse, inclusive na frente dele, que tinha muito medo dele e que estava completamente alterada emocionalmente e psicologicamente por conta de todo esse abuso causado por esse comportamento dele, completamente abusivo”, relatou a delegada.

Ainda segundo a delegada Vilma, o policial pode responder pelos crimes de violência psicológica e cárcere privado, pois a mulher era impedida de sair com filho de casa. O caso continua a ser investigado pela Polícia Civil.

Fonte: G1/PI






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