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Chico Rasta vence concurso nacional de fotografia com imagem de pesca em Bitupitá

Pesca artesanal na praia de Bitupitá - Barroquinha/CE (Chico Rasta)
O fotógrafo e jornalista Chico Rasta é o vencedor do I Concurso de Fotografia da Oceana, maior organização não governamental, sem fins lucrativos, exclusivamente dedicada à proteção e recuperação dos oceanos em escala global. Nascido em Parnaíba, no Piauí, o fotógrafo levou o primeiro lugar com uma imagem da pesca artesanal na praia de Bitupitá, em Barroquinha, no Ceará.


A imagem retrata pescadores se equilibrando em estacas de madeira cravadas no fundo mar para realizar a manutenção dos currais de pesca, que chegam a ser construídos em até 15 quilômetros da praia, conforme a maré. O prêmio é um Drone Dji Spark e um kit completo da Oceana. Ao todo, 255 trabalhos foram inscritos.

"Agradecemos e parabenizamos todos os participantes do concurso, especialmente os três vencedores, que trouxeram a pesca sustentável e a biodiversidade marinha em belíssimas imagens", disse o diretor-geral da Oceana, o oceanólogo Ademilson Zamboni. "Lançamos esse concurso na intenção de trazer as pessoas para perto do mar. Queremos com essa iniciativa lembrar a sociedade da urgência de combater a poluição dos oceanos e promover a pesca sustentável", afirmou.


Sobre Chico Rasta:

"Honrando em levar nossa região para o lugar mais alto do pódio" afirmou. "Meu agradecimento especial à todas as comunidades da pesca artesanal no litoral brasileiro, igualmente merecedoras de reconhecimento por representarem a coragem, tradição e o trabalho! Vitórias como essa servem pra observamos o caminho e continuarmos a andança, pois a trilha é longa!" enfatizou o fotógrafo.


Chico dedicou o Prêmio aos amigos e à memória de seu pai: "ao velho Brandão, meu pai, em nome de quem abraço todas milhares de famílias brasileiras, vítimas da COVID-19, e aos que estiveram juntos e ajudaram na construção dessa fotografia. Jamais esqueço quem dobra meu paraquedas." concluiu.

Chico Rasta é fotógrafo profissional membro da Associação dos Fotógrafos de Natureza - AFNATURA, diretor de vídeo publicitário e documental, jornalista baseado em Parnaíba, litoral do Piauí, no Nordeste do Brasil. Especialista em capturas de natureza, arquitetura, gastronomia, hotelaria, time lapse, esportes, aventura, aéreas, publicidade, fotojornalismo, documental, astrofotografia, retratos, still musical e cinematográfico.


Seleção

Com o tema "Meu lar é o mar: retratos da vida nos oceanos", o concurso buscou olhares sobre a conservação marinha e a pesca sustentável. As imagens vencedoras foram selecionadas pelo júri formado por um time de especialistas de diferentes áreas. São eles: o fotógrafo Luciano Candisani, a recordista mundial de surfe em ondas gigantes Maya Gabeira, o artista Oskar Metsavaht, a jornalista Paulina Chamorro e o repórter cinematográfico Paulo Zero.

Paulina Chamorro reforça a importância do olhar voltado para os oceanos. "A nossa reconexão com o oceano tem que ser feita pelo reconhecimento de que a vida no planeta, o equilíbrio climático e o oxigênio que respiramos também dependem dele".

Os oceanos poderiam alimentar um bilhão de pessoas com uma refeição saudável de frutos do mar todos os dias, mas a sobrepesca em muitas regiões do planeta e a poluição por plásticos estão pondo em risco essa importante fonte de alimento para a população mundial.

Pesca

O crescimento sustentável da produção de pescado constitui um desafio para todos os países e especialmente para o Brasil, que carece de informações consistentes sobre a pesca marinha. Desde 2009, o Brasil não publica estatística pesqueira. Atualmente, o país sequer conhece a situação dos estoques pesqueiros, que são as populações de espécies exploradas economicamente pela pesca.

"O país precisa superar a falta de informações públicas sobre a atividade pesqueira para garantir a sustentabilidade ambiental, econômica e social da pesca", enfatizou Zamboni. "A prática de prestar contas à sociedade sobre o que é pescado, onde e como ocorrem essas capturas é fundamental para se realizar uma gestão pesqueira eficiente e com base científica", detalhou.

Poluição por plástico

De acordo com a ONU Meio Ambiente, oito milhões de toneladas de plástico entram no oceano todos os anos - o equivalente a um caminhão de lixo cheio sendo jogado a cada minuto, ameaçando os ecossistemas marinhos.

"Os danos aos ecossistemas causados pela poluição por plástico são terríveis. Milhares de indivíduos e organismos marinhos foram observados sofrendo de emaranhamento ou ingestão de plástico. Tudo está sendo impactado, desde zooplâncton e peixe, às tartarugas marinhas, mamíferos e aves marinhos", afirmou a cientista marinha da Oceana, Lara Iwanicki.

"É fundamental que exista uma política pública de redução da produção de plásticos, que as empresas ofereçam produtos sem plástico para seus consumidores e que existam áreas livres de plástico no país", defendeu Zamboni.

A Oceana é a maior organização não governamental, sem fins lucrativos, exclusivamente dedicada à proteção e recuperação dos oceanos em escala global. Trabalha para a implementação de políticas públicas destinadas à proteção dos ecossistemas marinhos. Para isso, defende que as decisões sejam baseadas em informações cientificas e com participação social.







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