Dentre seis bilhões e meio de transeuntes (aproximadamente)
Perambulantes neste mundo habitável (ainda ).
Não sou nada
Não posso ser nada...
Ainda que, alimento da rotina e aprendiz da sabedoria.
Reconheço minha importância:
Um grão de areia na ventania da existência
Mas um grão de areia sou e serei
E a ventania não será igual se não conter essa minúscula parte.
Enquanto casas longínquas me espiam
Tento ingerir o sumo vital do dia;
Fazer parte da fotossíntese do verde
Ou ainda me recolher ao casulo e ser uma “metamorfose ambulante”.
Porque há pessoas que não evoluem?
Não buscam alternativas e se aprisionam em si?
Apegados a teoria da inércia
Acovardam- se em seus medos:
Medo da descoberta;
Medo da mudança;
Medo do triunfo ou medo do amor. Amor. Ah amor!
Como diz Goethe: “Só por ele Eu falo”.
Como diz Goethe: “Só por ele Eu falo”.
Entre muitos, sou mais um a vagar
No silencio do dia
Pés descalço
pegando carona com o vento
e amando essa tal liberdade
Posta em meus braços como uma criança a ser mimada...
Enquanto...
O que estará fazendo agora meus amigos?
Minhas musas inspiradoras?
Todos o que fazem o que pensam?
Indago curioso...
Enquanto me debruço sobre filosofias esquecida e teorias evolutivas,
O que faz neste instante o mundo,
Onde bilhões de individuo são reféns de bombas atômicas e nucleares
Cogumelos da morte?
Cogumelos da morte?
Qual a nova tecnologia inventada que desconheço?
Qual o próximo passo da evolução?
Invadir Marte, Mercúrio, pandora ou a terra-do-nunca?
Aprisionar os ETs, pequeno príncipe, avatar ou Peter Pan?
Não. Não. Não
Como seis bilhões e meio de pessoas não sei de nada
Não posso saber de nada
E mesmo se soubesse minha modéstia não diria.
Deixe-me ser, ainda, um só grão de areia
Levado e moldurado pelo sopro divino de DEUS.
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