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Tarifa telefônica pode ficar mais barata para beneficiários do Bolsa Família

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu nesta quinta-feira, 24/2, colocar em consulta pública proposta de revisão do Regulamento do Acesso Individual Classe Especial (Aice). A iniciativa tem como finalidade possibilitar a oferta de telefones com a assinatura mensal de aproximadamente 9,50 reais (sem impostos) para a população de baixa renda. Entre as alterações propostas na revisão, está a adoção do programa Bolsa Família como critério de elegibilidade da população atendida. A proposta da Anatel deve beneficiar cerca de 13 milhões de famílias. A agência sugere outros aperfeiçoamentos para tornar o Aice mais atrativo. Entre eles franquia de 90 minutos para chamadas locais entre telefones fixos, redução do prazo de instalação de 30 para sete dias e adoção das mesmas metas de qualidade do plano básico da classe residencial. O pagamento poderá ser na modalidade pós-paga e, opcionalmente, a critério da concessionária, pré-paga ou uma conjugação pós e pré-pagas. Assim, o valor de assinatura do Aice proposto é 45% menor do que o do Aice vigente, sem considerar a franquia de 90 minutos e a modulação horária. Enquanto hoje a assinatura do plano básico custa 40,24 reais com tributos, a taxa do Aice atual sai por 24,14 reais e a Anatel está propondo que o novo modelo custe 13,31. Sem impostos, o preço desses serviços respectivamente são 28,72 reais, 17,23 reais e 9,50 reais.As concessionárias deverão ainda criar um plano alternativo de serviços com características iguais ou mais vantajosas em relação ao Aice atualmente em vigor, como opção para migração dos atuais assinantes que não são beneficiários do Bolsa Família. O Aice foi criado com a finalidade de universalizar progressivamente o acesso individualizado por meio de condições específicas para oferta, utilização, aplicação de tarifas, forma de pagamento, tratamento das chamadas, qualidade e função social. Atualmente, o Aice possui cerca de 184 mil assinantes. O prazo da consulta pública será de 30 dias a partir de sua publicação no Diário Oficial da União e serão realizadas audiências públicas em Salvador e em Brasília.

Fonte: MDS.

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