Quando você precisa de uma pesquisa, você não pode ir para internet, você tem os livros aqui que possibilitam isso. Eu acho muito importante”, avalia a estudante Jéssica Rabi. Mas, o conteúdo pedagógico é o que está fazendo a diferença. Um projeto de educação ambiental busca interagir os estudantes com atividades desenvolvidas no campo. As aulas também são práticas. No contato direto com a natureza, os alunos conhecem diferentes tipos de ecossistemas e as consequências da intervenção do homem no meio ambiente. O que seria do canavial se fosse manejado com as tradicionais queimadas? “A palha, ao ser queimada, vai matar microorganismos que serão importantes para o oxigênio do solo, para as raízes poderem absorver mais nutrientes. A queima também vai destruir alguns minerais. Então, vai sempre deixando o solo infértil e fraco”, explica o professor Clodoaldo Uchoa. Tudo isso traz auto-estima. Os alunos se sentem preparados para concorrer às vagas das universidades com os estudantes dos centros urbanos. A estudante Ranieli Cavalcanti aproveitou bem o passeio e voltou com um pouco mais de experiência para o sítio onde mora. “Muita gente tem aquele preconceito em relação à escola rural e diz que é do campo e não pode crescer. Mas, eu não vejo assim exatamente porque eu acredito que eu vivo me atualizando pela internet, livros e jornais. Nossa escola tem uma biblioteca muito boa e eu vivo me atualizando.” De acordo com um levantamento realizado pelo Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, a maioria das escolas rurais das redes estadual e municipal desenvolve projetos que abordam temas agro-ambientais.
Fonte: G1.
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