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Atriz elogia belezas do Piauí e diz não entender críticas sobre o Estado

A atriz Bruna Lombardi está no Piauí para lançar seu novo filme “Onde está a felicidade?”. A trama teve algumas passagens gravadas em São Raimundo Nonato, distante 517 km de Teresina. Bruna Lombardi concedeu uma coletiva na manhã desta quarta-feira (24). Também estavam presentes o ator Marcelo Airoldi e o diretor Carlos Alberto Ricelli.
 
Bruna falou do fascínio quando viu as inscrições rupestres pela primeira vez e afirmou ser o maior patrimônio do Brasil. “O museu feito por Niede é um orgulho não só para o Piauí, mas para o mundo. Eu não consigo compreender o preconceito contra esse estado tão bonito e acolhedor, as pessoas falam como se o Piauí fosse um lugar menos importante, eu discordo totalmente. Inclusive é com esse filme que eu vou mostrar o Piauí ao mundo, que é onde ele tem que está”, disse.
Sobre os questionamentos feitos pela mídia nacional, Bruna Lombardi diz não compreender tantas críticas negativas. “As pessoas me perguntam, porque o Piauí? Eu apenas respondo, Porque não o Piauí? Se fosse o Rio de Janeiro ninguém questionaria, mas quem já viu o filme já pôde comprovar que as melhores imagens são em São Raimundo Nonato, sendo também consideradas as melhores imagens que o cinema brasileiro já produziu”.

A atriz também disse que todas as mulheres se identificam com sua personagem Teodora, pois todo mundo já passou por uma decepção amorosa pelo menos uma vez na vida. A atriz também comparou a vegetação do Piauí com o amor. “Sabe a caatinga é sinônimo de esperança e renovação, e se parece muito com o amor, porque ela some por um bom tempo e depois que chove volta bem verde, e assim é o amor, ele morre, nasce e renasce sempre”.O diretor da trama e marido da atriz, Carlos Alberto Ricceli, também comentou a crítica. “As pessoas acham que não faz sentido, mas é porque ainda não assistiram o filme, pois faz todo sentido sim, o Nando personagem do Bruno Garcia é piauiense e tem pavor de avião, os pais dele no filme estão fazendo bodas de ouro, e mesmo assim ele não vai ver os pais”.

Carlos também revelou que o forró tocado no final do filme foi feito por ele a caminho de São Raimundo Nonato. “Como a viagem é longa, foi vendo essa vegetação que me inspirei a fazer o forró tocado no final do filme e gravado por Gilberto Gil, ninguém entendia o que eu escrevia tanto no ônibus, mas é impossível não se inspirar e não se apaixonar pelo Piauí”, afirmou o diretor

O ator Marcelo Airoldi, que vive o personagem Zeca, ficou deslumbrado com o acolhimento de São Raimundo Nonato e até já apresentou na cidade sua peça. “Eu tenho um espetáculo solo e quando eu consegui o apoio da FUDAN o primeiro local que eu quis apresentar foi em São Raimundo Nonato, o engraçado é que em São Paulo só apresento para 50 pessoas, porque é naquele estilo meio pé de ouvido, mas em São Raimundo Nonato apresentei para 1500 e embaixo da pedra furada, foi muito emocionante”.


Ao comentar a crítica Marcelo afirmou que fez todo sentido gravar em um local que marca o inicio da humanidade. “Apesar do filme ser bem contemporâneo, o amor já existe desde o começo da humanidade, a prova disso é o desenho do beijo nas pedras, provando que o amor é rupestre”, disse.

Fonte Blog do Pessoa

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