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Qual o futuro da Apple sem Steve Jobs?


O anúncio da saída de Steve Jobs do comando da Apple, na noite da última quarta-feira (25/8), gerou um clima de insegurança no mercado. A grande pergunta que fica é: qual o futuro da fabricante sem o executivo apontado como o principal responsável por torná-la uma das empresas mais valiosas e desejadas do mundo?

A principal responsabilidade sobre o futuro da companhia está agora nas mãos de Tim Cook, eleito como o novo CEO da fabricante. O executivo, que atua há 13 anos na Apple, já era apontado como o substituto natural de Jobs, em especial, por ter ocupado, de forma interina a posição do executivo quando ele teve de fazer um transplante, em 2004, após ser diagnosticado com um tipo raro de câncer.

Desde janeiro deste ano, quando Jobs mais uma vez anunciou que ficaria afastado da companhia por conta de problemas médicos, Cook assumiu, interinamente, o comando da companhia. "O Tim (Cook) tem sido, de fato, o CEO por algum tempo e a empresa tem mantido um grande sucesso", avaliou o analista Colin Gillis, da consultoria BGC Financial, em entrevista à Reuters. Segundo ele, não houve uma grande ruptura no estilo de gestão.

Da mesma forma, o analista da Rodman & Renshaw considera que o conselho da Apple fez a escolha certa ao nomear Cook. "De uma perspectiva de sucessão, eles não poderiam ter identificado um candidato melhor. Ele tem um histórico para apoiá-lo", acrescentou.

O novo CEO da Apple tem uma longa trajetória no mercado de tecnologia. Durante 12 anos, ele trabalhou nas áreas de distribuição e fabricação da IBM nos Estados Unidos, antes de, em 1994, ser convidado para trabalhar na revenda de computadores Intelligent Electronics, na qual começou a construir sua reputação como um excelente líder operacional.

Três anos depois, em 1997, Cook foi contratado como vice-presidente mundial de materiais da Compaq, na qual ficou por apenas seis meses, até ser contratado pela Apple. Ao que tudo indica, a entrada do executivo na companhia foi uma das responsáveis por fazer com que a empresa co-fundada por Jobs, em apenas um ano, saísse de um prejuízo de US$ 1 bilhão para uma situação de lucro.

Sob o comando estratégico de Cook, a Apple simplificou suas linhas de produtos, reduziu o número de canais de distribuição e terceirizou algumas de suas linhas de montagem.

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