![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIZQ9bIgA7RBrjksKacszGUnxXFgMEACb4JyqKwnhSGIIh6HgcS4Ywzv389QS34rwin8hzEAlDAX27KFgYjF_oC0YTGp9DUDZcAjbzIxQL28UV4qAPYYvraSZwDTM0gRr0bc6YnbbeDDY/s1600/pensando+III.jpg)
sem receio e sem medo
ainda que em seguida me encontro disperto
na constante luta de entender-me ser humano ainda.
Prisioneiro do tempo
agregado as correntes das horas
sou escravo do pêndulo do meu relógio
obediente ao comando do tic-tac
rouco e lento
feito passos de solidão adentrando as fracas lembranças humanas
Me disperto na existência
como de um sono breve e melancólico
por mim passam faces e corpos
Quão belas mulheres, cujos passos não descrevo
e cujas bocas ingerem -me a inspiração.
Portanto calo-me
O que faço apegado á monotonia dos minutos,
fragmentos do meu dia, quieto e igual a outros tantos?