Esposa e comediantes que eram próximos de David Cunha, o Espanta, falam sobre a explosão de popularidade do artista, relação com o Ceará e o acidente que lhe tirou a vida.
Em uma mala fechada, e protegida por um segredo, ainda estão guardados os figurinos que David Cunha, o Espanta, utilizava em seus shows. Em algum lugar na casa de centenas de fãs, existe um DVD pirata com as melhores piadas do humorista cuja morte completa sete anos neste mês de novembro de 2013.
Quando a gravação pirata começou a ser comercializada ilegalmente pelas ruas da Capital, David Cunha não gostou. O sentimento compartilhado naquela época, no entanto, não domina os pensamentos da suaviúva. Lúcia de Oliveira, que também era a produtora dos shows do Espanta, agradece a popularidade que a cópia, até hoje, traz para o marido.
“A gravação foi filmada num estande de lojas lá em Recife. O rapaz contratado pelas lojas estava filmando para colocar no telão, só que ele pegou a gravação e começou a vender. E eu lembro que o David ficou danado, ele não gostou, mas hoje eu agradeço a Deus por esse rapaz ter filmado porque cada pessoa tem uma lembrança do Espanta em casa”, afirma Lúcia.
Lailtinho Brega, humorista cearense e amigo de Espanta, define o DVD como uma febre. “O Espanta virou, depois desse DVD, a grande coqueluche. A população começou a escutar o David. O povão tava rindo na sua casa com o DVD do Espanta”, relata.
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