O desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines ganha novos contornos misteriosos. De acordo com a edição desta terça-feira do jornal Washington Post, familiares dos passageiros afirmam que os celulares dos desaparecidos ainda tocam. Adicionando mais um elemento intrigante, outras pessoas afirmaram que o status dos passageiros no QQ – um aplicativo chinês similar ao WhatsApp – segue como online.
Um trabalhador migrante que está no hotel que abriga os familiares dos passageiros afirmou que vários colegas da sua empresa, incluindo seu cunhado, estavam no voo. Ele disse ao jornal que suas contas no QQ ainda estão ativas, o que exigiria que os celulares estivessem conectados. Outros parentes também confirmaram ao jornal que, quando discam os números dos celulares dos desaparecidos, os telefones tocam, mas ninguém os atende.
Os chamados fantasmas representam mais um ingrediente de desespero e raiva para alguns familiares, diz o jornal. No domingo e nesta segunda, as famílias pediram para funcionários da companhia aérea e da polícia rastrearem os celulares dos passageiros para localizarem o avião, mas seus pedidos foram ignorados. De acordo com o jornal Singapore’s Strait Times, um oficial Malaysia Airlines, Hugh Dunleavy, disse às famílias que a empresa já havia tentado ligar para os telefones pessoais dos membros da tripulação e que eles também tinham tocado. A empresa afirmou que entregou os números de telefone para as autoridades.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu com 239 pessoas (227 passageiros e doze tripulantes) a bordo no último sábado, quando voava de Kuala Lumpur para Pequim. Apesar do esforço das equipes de busca e dos trabalhos conjuntos de diversos países, nenhum sinal do avião foi encontrado até agora e o mistério envolvendo o desaparecimento continua.
Informações da Revista Veja