O louco passa risonho
e segue em busca do nada.
Anda sem paradeiro e vai,
desce por uma rua e entra na casa vazia.
O que procura o sujeito
em sua loucura?
onde a mente nem sente
o tempo perdido.
O que faz o louco andar tanto?
Sua inquietação com o mundo lento?
E suas idéias em desalinho,
deve ser a razão de suas passadas largas e apressadas!
O que ver seus olhos nervosos?
Porque sorrir por nada?
De onde vem com tanta pressa?
Desce a rua falando com paredes,
bancos e postes em calçadas sinuosas,
não viu ninguém,
vaga por este mundo sem graça e lento.
Sobrevivendo à fome,
à sede e ao frio.
Frio das madrugadas de luas cheias,
cheias de medos e alucinações.
Sou um rei,
um cavalo ou um peão,
sou um marechal,
sou tantas coisas quanto desejo ser!
Sou normal,
sou anormal no meu mundo imaginário,
tão simples e pequeno,
e tão complexo na imensidão desta loucura.
Sou gênio ou ingenuo?
Sou imaginação doente!
Sou louco de pedra ou varrido,
Sou você no espelho da sala,
sentado nu,diante de uma plateia boquiaberta e assustada.
Sou louco,
sou normal,
vivo tão normal,
vivo normalmente!
Frank Carneiro
05-05-2014
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