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Vírus do HIV reaparece em bebê que foi considerada curada

Uma bebê do Mississippi nascida com o vírus do HIV, que acreditava-se estar curada após um tratamento voltou a apresentar sinais de que ainda aloja o vírus — e, portanto, não está curada. A notícia é um balde d'água fria na esperança de que um tratamento ministrado desde cedo com drogas poderosas pudesse reverter uma infecção pelo vírus.

A criança tem agora quase quatro anos. Ela já havia sido declarada curada do vírus, apesar de que não estava sendo tratada com drogas específicas para Aids.

Entretanto, nesta quinta-feira, médicos disseram que eles estavam surpresos por terem encontrado na última semana o vírus novamente no corpo da paciente e que havia sinais de que ele estaria atacando o sistema imunológico. A menina está agora retomando o tratamento para Aids e está respondendo bem, disseram os médicos.

A notícia é "obviamente decepcionante" e afetará um estudo que estava prestes a iniciar os primeiros testes, um tratamento agressivo em alguns casos, afirmou o Dr. Anthony fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. Os médicos estavam considerando parar o tratamento se nenhum sinal da doença fosse detectado dentro de dois anos.

"Vamos dar uma boa olhada no estudo e ver de há necessidade de modificações", seja em termos de duração do tratamento ou por causa de preocupações éticas sobre levantar falsas esperanças sobre uma nova alternativa que agora sofreu um revés, afirmou Fauci. No mínimo o estudo será revisado, afirmou o médico.

A maioria das mães infectadas pelo HIV nos Estados Unidos recebem remédios para Aids durante a gravidez, o que reduz bastante as chances de o vírus passar para as crianças. A mãe da bebê do Mississippi não recebeu tratamento pre-natal e o seu HIV foi descoberto durante o trabalho de parto. Por conta do grande risco de contaminação por parte do bebê, foi iniciado um tratamento poderoso e pouco usual na criança 30 horas depois de seu nascimento, mesmo antes dos testes confirmarem que ela estavam realmente infectada.

A menina foi tratada até que ela tivesse 18 meses de idade, quando os médicos perderam contato com ela. Dez meses depois, quando ela retornou, eles não conseguiram encontrar nenhum sinal de infecção mesmo depois que sua mãe parou de ministrar os remédios para Aids.

Vários testes repetidamente não conseguiram detectar traços de HIV na criança até a última semana, quando cópias do vírus foram encontradas no sangue da criança. Médicos afirmara que eles não sabem porque o vírus retornou agora, e afirmam que a situação levanta sérias questões sobre o que se sabe a respeito do vírus da Aids no corpo humano.

"Nós estamos muito no princípio de fase precoce de descoberta de uma tentativa que tente uma remissão viral duradoura e talvez mesmo a cura. Há muito mais a aprender e nós permanecemos concentrados nisto" afirmou Fauci.

Em março, médicos revelaram que um segundo bebê nascido com HIV talvez tivesse colocado a sua infecção em recesso, com um tratamento realmente cedo -- neste caso, quatro horas depois do nascimento da criança, em abril de 2013. Cerca de um ano depois, testes mais sofisticados sugeriram que ela estivesse completamente livre do vírus, mas ainda é impossível ter certeza sobre o caso.

Apenas outra pessoa é conhecida por ter curado o vírus da Aids: um homem de São Francisco que teve a medula transplantada em 2007 de um doador com uma resistência natural ao HIV. Ele não mostrou nenhum sinal de infecção mais de cinco anos depois.
Informações do http://www.brasilpost.com.br/
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