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Poesia de Quinta | Aninha e suas Pedras

Hoje apresentamos o poema "Aninha e suas Pedras" de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas ou Cora Coralina, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi poeta e contista brasileira. Produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. Começou a escrever poemas aos 14 anos, porém, Publicou seu primeiro livro em 1965, aos 76 anos.

O poema de Cora Coralina "Aninha e suas pedras" chama a atenção para as infinitas possibilidades de reinício e de reinvenção das pessoas. Aponta para a proatividade, o empreendedorismo e a criatividade como alternativas disponíveis ao ato de vontade. Assim, o poema tem iluminado o início de inúmeros trabalhos de aprendizagem e desenvolvimento. A atitude a ser assumida pelos envolvidos em um processo  de desenvolvimento  pessoal e profissional sempre é muito importante para os resultados que se quer atingir.

Aninha e suas Pedras

Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

( Cora Coralina )
(Poema conferido e digitado por mim mesmo e Rebeca dos Anjos em 1 de novembro de 2012, retirado do livro Melhores Poemas; seleção e apresentação Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 3a edição, 2008. 4a reimpressão, 2011. p. 243)

Informações: A Magia da Poesia
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