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‘Não podem esquecer seus telhados’, Dilma para seus adversarios sobre o escândalo da Petrobras

A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira, que há exploração eleitoreira do escândalo de corrupção na Petrobras e disse que seus adversários “não podem esquecer seus telhados”. A declaração foi dada após a candidata à reeleição pelo PT, em sabatina no “Estado de S. Paulo”, falar sobre o caso e afirmar que não teve “qualquer desconfiança” em relação a “malfeitos” na Petrobras no tempo em que era ministra da Casa Civil. Na entrevista, Dilma indicou também que não há mais um esquema criminoso na empresa.

— Hoje há (exploração eleitoreira). Os dois candidatos não podem esquecer seus telhados. Eu não vou ficar aqui falando do telhado de ninguém, mas eles devem olhar os seus telhados. O meu telhado tem a firme determinação da investigação, então ele é cobertinho pela Polícia Federal investigando, Ministério Público com autonomia, lei anticorrupção que aprovamos — afirmou a presidente ao ser questionada em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada.

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo, é citado, segundo a revista “Veja”, na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A candidata do PSB, Marina Silva, era sua vice na chapa e assumiu a candidatura depois da tragédia.

Na entrevista, Dilma afirmou que, no passado, havia a “cultura da impunidade” no país e citou também o afundamento de uma plataforma de petróleo no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Segundo a presidente, naquela época, as denúncias eram engavetadas, e o que governo petista reforçou o sistema de investigação com a aprovação de leis e criação de estruturas de controle. Na sabatina do jornal, a presidente citou o acidente com a plataforma da Petrobras na Bacia de Campos e a negociação de ativos entre a Petrobras e a Repsol, no valor de US$ 1 bilhão, em 2001.

— Você acha que é tranquilo uma plataforma que custa US$ 1,5 bilhão afundar e ninguém investigar por que afundou? A plataforma é duas vezes Pasadena, afundou no governo do Fernando Henrique Cardoso e ninguém investigou. Ninguém fez uma CPI do afundamento da plataforma que custa tudo isso. Não é próprio das plataformas sair por aí afundando. A característica da plataforma é boiar. Houve outro caso, que foi objeto de ação popular e não foi investigado: a troca de ativos da Repsol. São dois exemplos em que não houve a mesma determinação governamental de investigar. Nós investigamos, doa a quem doer — argumentou.
Informações do O Globo

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