A capital cearense tem um caso sob suspeita de febre chikungunya em investigação, aguardando resultado laboratorial. Até a última semana, dos 18 casos suspeitos da doença em todo o Estado, cinco já haviam sido confirmados. As informações estão contidas na nota técnica divulgada pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), na última sexta-feira.
De acordo com a assessoria de comunicação da Sesa, o paciente com suspeita da doença em Fortaleza passa bem. O órgão informou ainda que o laudo do exame está previsto para ser entregue na próxima semana. Todos os casos da doença que foram confirmados no Ceará foram importados.
Os três casos da doença já confirmados em Fortaleza, bem como um caso em Brejo Santo, foram importados da República Dominicana. Já no município de Aracoiaba foi registrado um caso da doença, que teria sido importado do Suriname.
Combate
Para reforçar as medidas de vigilância, prevenção e controle da doença, o Ministério da Saúde deverá repassar um recurso adicional de R$ 150 milhões para todos os estados e municípios brasileiros. Para o Estado do Ceará, a verba - exclusiva para a qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores das doenças Aedes aegypti e Aedes albopictus - terá um total de R$ 7,24 milhões. Desse valor, aproximadamente 30% serão destinados a Fortaleza, o que equivale a aproximadamente R$ 1,99 milhões.
Após a distribuição do recurso, os municípios terão que cumprir algumas metas, como por exemplo disponibilizar quantitativo adequado de agentes de controle de endemias, garantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes e adotar mecanismos para a melhoria do trabalho de campo. Além disso, as cidades que receberem os recursos deverão realizar o Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) com ampla divulgação nos veículos de comunicação e notificar os casos graves suspeitos de dengue.
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), referência no Estado em análises laboratoriais, já realizou, desde outubro deste ano, quando o serviço foi iniciado no local, trinta e seis exames referentes a febre chikungunya, sendo 19 testes do Estado do Ceará e outros relativos a 17 casos encaminhados de Sergipe. De acordo com a assessoria de comunicação do Lacen, o prazo de entrega do laudo do exame é de cerca de 15 dias.
A febre chikungunya é causada pelo vírus CHIKV, transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopicus. Não existe transmissão da doença de pessoa a pessoa, apenas pela picada do mosquito.
Dor intensa
Embora os sintomas da febre chikungunya sejam bastante parecidos com os da dengue, uma diferença é a dor intensa nas articulações provocadas pela segunda doença. Além disso, o tempo para aparecimento dos sintomas é de três a sete dias, enquanto na dengue é de cinco a sete dias. A principal forma de prevenir a doença é combater os mosquitos transmissores.
Saiba mais
Sintomas da doença:
1. Dor de cabeça
2. Náusea
3. Febre alta
4. Dor muscular
5. Dor articular
6. Fadiga
Transmissão:
1. Mosquito Aedes albopictus - Apto a transmitir a doença em dois dias
2. Mosquito Aedes aegypti - Apto a transmitir a doença em sete dias
Informações do Diário do Nordeste
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