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Literagindo | Confissão Abundante de Poucos - Elício Santos

Casamento é a seara cotidiana de morte e ressurreição. É uma vivência não baseada no que se deve esperar do outro, mas na individual busca pela infelicidade que alcance a nenhum dos interessados. Desanda sempre ao fim o matrimônio capaz de se fazer sem consentimentos, pois há uma costura de almas nesta associação que não admite privacidades soltas. A vontade própria só é bem-vinda quando acrescenta algo à estrada comum dos desejos. 

O futuro se mostra promissor nos espíritos que se obstinam ao sacrifício voluntário de amar a si em último lugar. Este propósito elevado e sombrio assemelha-se a uma matemática ilógica: dois mais dois é igual a um: o maior dividido é a diferença no conjunto dos quadrados.


A República

Política é a nobre arte de gerir os recursos de um grupo em prol do mesmo. Talvez em outros mundos, porque vejo a coroa pomposa dos governos que se levanta das caras batidas dos governados. Democracia e ditadura só se diferenciam no rumo das sucessões de poder. Ao fim, a "glória" permanece com os de "cima". E ai dos desobedientes. Vota-se (na democracia) para uma submissão declarada, enquanto na ditadura não se escolhe o opressor. Quem quiser dar os créditos aos novos ricos "em nome do povo" sinta-se à vontade. Depois não reclame da falta de tudo, pois em nossa boa politicalha as ausências só se mostram escalão abaixo. Salve-se quem não puder, até o último grão de esperança: nos próximos mandrastos. 


Deus não Joga Dados

A vida não é uma caixa de surpresas. Ela é a mais substantiva das imprevisões. Digo por mim. O desemprego súbito, a doença, uma dívida nova, a traição, insegurança, a aprovação dos sonhos ou a perda inconsolável. Nada está definido em nossa imposta jornada, afinal, quem pediu para nascer? Eu acredito, mas também carrego dúvidas. Por que uns sofrem mais? Nascem limitados e vivem como se apagados por um controle invencível! ... 

Qual a razão de tantas histórias secas e mortes sem sentido? (É a impressão que tenho). Por que há tantos sem nada e muito poucos com mais do que tudo? Às vezes eu me sinto descrente, mas não desisto da esperança. Alimento e educo a certeza que me traz paz: tudo coopera para o bem de quem ama a Deus, mesmo que as circunstâncias digam o oposto.

Existir num curso finito e inescrutável tem as suas vantagens. A principal se acha no brilho escancarado das nossas limitações, fato que dá ao mistério de todo dia um “quê” de insubstituível. Esforcemo-nos para valorizá-lo ao máximo, antes de nos tornarmos sombras nas cabeças de outros.


Textos extraídos do livro: “O Porquê das Coisas”. Autor: Elicio Santos. 

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Segunda parte da postagem


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