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PMs e guarda são presos por fraude em concurso público para Agente Penitenciário.

Depois de planejar um esquema de fraude no concurso público para agente penitenciário do Ceará, realizado no último domingo (1), em Fortaleza, em que 22 candidatos foram presos, o bando liderado pelo policial militar Glaudemir Ribeiro do Nascimento, de 35 anos, pretendia fraudar o certame do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A organização criminosa, que incluía também o guarda municipal Aurélio Moraes da Silva e o PM Albanir Almeida Vasconcelos utilizava pontos eletrônicos para o repasse do gabarito. As respostas que eram vendidas pelo bando podiam chegar até R$ 30 mil.

Cada um dos integrantes do trio tinha uma função, sendo a principal delas reservada a Glaudemir Ribeiro, lotado na 1ª Companhia do 5ºBPM (Centro). Enquanto o militar era o 'piloto', aquele que respondia a prova na tentativa de acertar o maior número de questões, o guarda municipal e o outro policial arregimentavam pessoas interessadas no esquema.

"Um policial militar figurava como o 'piloto', que tem a expertise de responder questões no intuito de fechar o gabarito. Um outro policial tinha a função de cooptar candidatos, sob a promessa de receber a informação em um ponto eletrônico e, futuramente, quando fosse aprovado, existia uma contraprestação, em que o candidato teria que pagar dez vezes o salário de uma remuneração inicial. No caso do agente penitenciário, teria que desembolsar uma faixa de R$ 30 mil", explicou Harley Alencar, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

Conforme o delegado, das 22 pessoas detidas, apenas cinco integravam o "núcleo criminoso" do policial Glaudemir Ribeiro. Além do PM e seus comparsas, três candidatos que usavam ponto eletrônico também foram capturados em flagrante, no local da prova. "Essas outras 16 pessoas detidas não integravam o núcleo do Glaudemir. Porém, foram presas com pontos eletrônicos e celulares que ficavam no modo de vibração", aponta Harley Alencar. Os candidatos foram liberados mediante pagamento de fiança, no valor de R$ 5 mil.

Apreensão

Com o bando de Glaudemir Ribeiro, que já idealizava uma nova ação, a Polícia apreendeu equipamentos de transmissão sonora, munições e uma arma de fogo, além de R$ 3,7 mil, valor referente ao pagamento antecipado de alguns candidatos.

"Antes mesmo de agir nessa fase do concurso de agente penitenciário, ele já estava cooptando candidatos para fraudar o concurso do Detran. Antes de consumar o delito, já estava se organizando para cometer um outro", afirmou o delegado Harley Alencar. O titular da Draco ressaltou que os agentes de segurança foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha e fraude de certame. Eles também devem responder a Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs), na Controladoria Geral de Disciplina (CGD).

Apesar do incidente, a secretária da Justiça e Cidadania (Sejus), Socorro França, destaca que o concurso "foi limpo e sério". " Era tudo muito bem fiscalizado", afirmou a titular da Pasta.

Fonte: Diário do Nordeste. Link (AQUI)
Foto: Helene Santos






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