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Tuberculose: saiba como ela é causada, sintomas e tratamentos disponíveis


A tuberculose é causada por uma bactéria que ataca os pulmões e provoca sintomas como tosse intensa, além de ser altamente transmissível.
Atualmente, estima-se que pelo menos 1 bilhão de pessoas possuam tuberculose e cerca de 8 milhões de novos casos sejam registrados a cada ano. No Brasil, a doença é considerada um problema de saúde pública e leva pelo menos 4,5 mil pessoas à óbito todos os anos.

CAUSAS
A tuberculose é uma doença causada por um grupo de bacilos (bactérias em forma de bastonete) do gênero Mycobacterium. O principal bacilo causador da tuberculose é o Mycobacterium tuberculosis, chamado também de Bacilo de Koch, em homenagem ao médico que o descobriu. Outras bactérias responsáveis pela doença são Mycobacterium bovis e Mycobacterium africanum.

TRANSMISSÃO
A transmissão da doença se faz de pessoa pra pessoa através do ar, por meio da tosse e da esternutação (espirro) de pacientes infectados. É mais fácil uma pessoa adquirir tuberculose no trabalho, no ônibus ou até mesmo dentro de casa do que na rua, por exemplo. Contudo, a infecção por Mycobacterium tuberculosis nem sempre causa tuberculose: a infecção indica apenas que a bactéria está presente no organismo, a qual pode ou não causar manifestações clínicas.

Na maioria das pessoas a infecção é assintomática, apesar de poder causar sintomas comuns de uma gripe, como febre e tosse. Caso o indivíduo tenha um sistema imunológico eficiente, as células de defesa conseguem deter a proliferação das bactérias, gerando pequenas cicatrizes nos pulmões conhecidas como granulomas.

Denomina-se primoinfecção tuberculosa a presença da bactéria no organismo, porém com o sistema imunológico mantendo-a sobre controle (i. e., a bactéria não consegue causar grande complicações). Em alguns casos, durante a primoinfecção, a bactéria pode permanecer em estado latente (metabolicamente inerte) no organismo durante vários anos ou até mesmo décadas.

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TUBERCULOSE PRIMÁRIA
É aquela que ocorre em pessoas não sensibilizadas para M. tuberculosis, ou seja, que nunca tiveram contato com a bactéria, sendo comum em crianças. Neste caso, podem ocorrer duas coisas: a cura completa com a destruição dos bacilos, resultando em uma cicatriz no pulmão (granuloma), indicando que o paciente teve contato com a bactéria e conseguiu controlar sua proliferação; ou a multiplicação desordenada dos bacilos por falha na primoinfecção, ocorrendo em casos cujo indivíduo se encontra com o sistema imunológico comprometido ou quando a carga bacteriana é muito alta, podendo se disseminar por todo o pulmão e na corrente sanguínea, atingindo outros órgãos.

TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA, DE REATIVAÇÃO OU DO ADULTO
Acontece pacientes que já foram sensibilizados. Surge na maioria das vezes pela reativação das formas latentes dos bacilos que estão no organismo quando a imunidade do paciente está enfraquecida, mas pode ocorrer também por meio de uma reinfecção exógena, principalmente se a cepa do bacilo tiver caráter mais virulento. A reativação é mais comum em áreas de baixa prevalência da tuberculose, enquanto a reinfecção está mais presente em regiões de alto contágio.

SINTOMAS
O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, que pode ser acompanhada de muco purulento. Outros sinais da doença são febre vespertina, sudorese noturna e cansaço. Pacientes portadores do vírus HIV ou que estejam fazendo terapia com imunossupressores possuem maiores chances de adquirir a doença, visto que seu desenvolvimento tem relação direta com o sistema imune do indivíduo.

DIAGNÓSTICO
É feito através de exames radiográficos e, principalmente, pelo exame de baciloscopia que identifica os bacilos através da análise de amostras de escarro do paciente. O teste tuberculínico (PPD) é empregado em pessoas que não foram vacinadas com a vacina BCG, nele o médico injeta uma pequena quantidade de tuberculina no antebraço do paciente. Cerca de 48 a 72 horas após a aplicação da substância, o indivíduo retorna ao consultório médico e o profissional procurará por uma protuberância vermelha (inchaço) na região cuja substância foi injetada.

A presença de inchaço no local com o tamanho de aproximadamente 10 mm de comprimento indica que o resultado foi positivo. Entretanto, apenas a aplicação do teste tuberculínico não é suficiente para afirmar a presença doença, pois ele só demonstra que o paciente tem ou já teve a infecção ou então pode indicar um falso-negativo, que é quando o indivíduo possui a doença, mas não reage a substância tuberculínica.

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TRATAMENTO

O tratamento da tuberculose é feito através de medicamentos disponibilizados pelo SUS. Os mais utilizados são: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Caso o paciente apresente tuberculose resistente a esses medicamentos, uma combinação de antibióticos chamada de fluoroquinolonas pode ser receitada pelo médico. Durante as primeiras duas semanas o paciente deve permanecer isolado para não transmitir a doença a outras pessoas, passado esse tempo e dando continuidade ao tratamento ele não transmite mais a doença e poderá voltar a sua rotina normal.O tratamento deve ser seguido até o fim, mesmo que o indivíduo não apresente mais os sintomas. Do contrário, os bacilos que não foram destruídos podem adquirir resistência aos medicamentos, sendo necessário a adição de novos e o aumento do tempo de tratamento.

Informações do Saúde Online

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