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"Infodemia" em tempos de coronavírus: quem traz a cura? | Por Andressa Rios


Como se não bastasse o pânico sofrido pela pandemia mundial do novo coronavírus, cabe ainda à população terráquea prevenir-se contra a infodemia, a pandemia da desinformação. Isso porque, certamente, você que está lendo essas linhas, nas últimas semanas não escapou do fluxo desenfreado de fotos, vídeos, memes e informações diversas sobre o covid-19.

De imediato surge um paradoxo: o crescimento da comunicação popular e a importância deste feito para a sociedade, que agora não se resume apenas à receptora, mas, também, à interlocutora da notícia em se tratando da responsabilidade da apuração destas notícias — sua mediação. A responsabilidade de apurar, filtrar e, principalmente, compartilhar essas notícias são de autonomia individual. Este é o conceito da Educação Midiática e, infelizmente, sabemos que nem sempre é posto em prática.

Tomando como exemplo o cenário da “infodemia” centralizada na pandemia do coronavírus no Brasil, podemos citar as correntes de WhatsApp que — sem fonte alguma — disseminam receitas com ingredientes “milagrosos”, como vinagre, para a cura do vírus. Teorias da conspiração, remédios para prevenção e até mesmo vacina contra a doença, no fantástico mundo das fake news já existem e nem sempre se propagam de maneira anônima.

É urgente que cada cidadão reconheça a educação midiática como obrigação.
Filtrar e apenas tomar como verdade informações baseadas em fontes qualificadas por dados científicos.

A importância de investigar informações mediadas por um bom jornalismo nunca foi tão necessária! Qualquer informação errada pode custar vidas!

Plataformas como o Projeto Comprova, Agência Lupa, EducaMídia aplicam e ensinam o que é educação midiática e como se dá sua atuação contra a disseminação das fake news na internet.

Vale a pena dar um Google antes de replicar um mergulho na onda de desinformação.
Quando o mundo clama por uma cura e a desinformação pode matar, a educação midiática é o antídoto.

Escrito por:

Andressa Rios
Jornalista, pesquisadora na área da educomunicação. 
Email: riosandressa93@gmail.com


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