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Nota de familiares sobre sepultamento em Chaval de vítima de Covid-19.


A chavalense, técnica de enfermagem e acadêmica de direito, Thaynná Rodrigues nos procurou para relatar sua indignação com fatos relacionados ao sepultamento de uma familiar em Chaval. Segundo ela o ocorrido foi ontem (11) em Chaval, quando do sepultamento de sua tia Maria Luzia, natural de Chaval, que até janeiro residia em Chaval, que precisou mudar-se para outro município, por não ter assistência necessária na cidade natal, a mesma era paciente que fazia oxigenoterapia domiciliar, e o hospital de Chaval disponibiliza, apenas, balas (oxigênio) que duravam em média duas horas, nunca fornecendo de acordo com a prescrição médica que  era de 15 horas por dia.

Segundo Thaynná, sua tia faleceu vítima de Covid-19, onde pegou durante sua permanência no HRN Sobral. Segue o relato "seguimos as recomendações dadas pelo hospital na liberação do corpo. Seguimos o cortejo até o Município (Chaval), sendo o caixão na funerária junto com um familiar, e um carro com três familiares, todos seguindo as recomendações a nós repassadas, já sabíamos que não poderíamos  entrar no cemitério, nem abrir o caixão, pois haveria risco biológico. Mas a nós foi repassado que poderíamos ficar na calçada do hospital, dando um último adeus de longe. Ocorreu que quando chegamos em Chaval não nos permitiram entrar, apenas quem estava com a Funerária entraria. Eu entrei em contato com o Prefeito do Município, que se prestou a autorizar nossa entrada na cidade, de forma que nós respeitássemos as normas, então entramos, o pessoal da barreira sanitária chamou a polícia para a gente, ligaram e pediram pra polícia vir, isso antes de eu falar com o prefeito" Thaynná disse ainda que os familiares foram constrangidos pelos agentes de seguranças. "Não tinha uma equipe para nos auxiliar em nada, nem em passar informações" complementou.

Segundo ela, sua tia não estava no momento residindo em Chaval, mas tinha endereço fixo e é natural de Chaval, assim como todos da família.

"Esperamos que nenhuma família Chavalense e de nenhum outro lugar possa vir a passar por uma dor parecida com a nossa."

Continuou ela dizendo: "Minha indignação com os profissionais que não estão preparados para enfrentar essa luta. Antes de chegar em Chaval, passamos por mais de 5 barreiras e em todas, houve conversa e diálogo, e a nós foi permitido passar. Porque todos se solidarizaram com a nossa dor, menos o povo da nossa cidade Chaval-ce"

A técnica de enfermagem também esclarece um boato sobre que ela teria testado positivo na barreira sanitária  para Covid-19 (o novo coronavírus), fato inverídico, segundo ela, não foi feito nenhum teste na barreira. Por conta própria, ela fez o teste hoje (12/05/2020) e testou negativo para Covid-19 conforme imagem abaixo:



NOTA DA SECRETARIA DE SAÚDE DE CHAVAL SOBRE O FATO








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