O escritor chavalense Atevaldo Rodrigues lançará, em breve, seu novo trabalho literário. A obra poética se chama "Onde Termina o Infinito" e será publicado pela editora portuguesa "ChiadoBooks". O livro de poesias em questão tem 118 páginas e tem o prefácio do escritor Marcello Silva que diz: "Atevaldo Rodrigues fotografa o infinito toda vez que escreve. Neste lugar metalinguístico é onde residem todas as versões do poeta, do menino e do homem. Lá na morada do fim, o poeta tem carta branca e um banco de madeira, tal qual no café do Cazuza, em Chaval, e lá ele é rei de suas metáforas, lembranças, saudades e com elas, o poeta brinca de criador de mundos paralelos."
O livro está em pré-venda e já pode ser adquirido pelo site da editora AQUI
O Chavalzada conversou com o escritor Atevaldo Rodrigues. Confira a baixo:
Chavalzada: Qual a expectativa para esse novo lançamento? A sensação é parecida com a do primeiro livro?
Atevaldo: Então, na verdade eu não tenho grandes expectativas, a não ser a de ser lido, que é a expectativa de quem escreve. Não fico imaginando se muitas pessoas irão ler o livro. Com certeza algumas pessoas irão ler e quem sabe, algumas gostarão do livro. Eu sei que poesia não é o gênero que muitas pessoas estão buscando, então, alguns leitores já bastam. A sensação é diferente com a que eu senti quando lancei o primeiro livro. No primeiro eu ainda não tinha noção de como seria a aceitação da minha poesia. Tudo era novo, agora eu já tenho uma pequena noção e isso, de certa forma, tranquiliza um pouco.
Chavalzada: Quando você começou a trabalhar nesse livro?
Atevaldo: Esse livro "Onde termina o infinito" tem poemas escritos há muito tempo e também poemas feitos recentemente. Logo que eu lancei o primeiro, "Como se o céu fosse perto" em 2016, comecei a trabalhar neste.
Chavalzada: O que podemos esperar do "Onde Termina o Infinito"?
Atevaldo: "Onde termina o infinito" é um conjunto de poemas que tratam de temáticas variadas. Alguns poemas tratam de questões relacionadas com a minha infância, vivida em Chaval, com todas as implicações de ser de uma família pobre, vivendo numa cidade pequena e pobre, no interior do Ceará; temos também poemas que tratam do próprio ato de escrever, as alegrias e o desespero que experimentamos neste ofício. Existem também poemas que tratam do sentido da vida, da certeza inexorável da morte... Acho que já dei muito "spoiler", vou ficar por aqui e convidar os leitores a lerem o livro.
Chavalzada: Você pensa em um dia produzir/participar de algum evento literário em Chaval?
Atevaldo: Já pensei sim, tipo um concurso literário, algo que incentivasse as pessoas a lerem e escreverem, principalmente os jovens. No entanto, penso que teria que ser algo com a participação da classe educacional, os colégios e talvez quem sabe, o poder público.
Chavalzada: Já passou pela sua cabeça produzir um livro de memórias chavalenses?
Atevaldo: Não, não pensei.
Chavalzada: De onde você tira a inspiração para a escrita?
Atevaldo: A poesia nasce do inusitado. A vida vem acontecendo na sua normalidade e de repente, surge algo estranho, fora do comum e daí nasce o poema. Pode ser uma imagem, uma palavra, um sonho, uma fantasia, uma lembrança, uma imaginação, qualquer coisa que te cause fascínio.
Chavalzada: Deixe um recado para os seus conterrâneos chavalenses
Atevaldo: O meu recado é para que todos comprem o livro e leiam.
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