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O Papo de Otário | por Gustavo Rosal


- Meu amigo, não imagino o que possa ter acontecido. Parece chateado. Será algo que eu disse? Mas não te reconheço. Antes, forte como touro, com seus poderosos chifres, agora, assim: sensível. Sensibilíssimo - e ponha íssimo. Feito uma flor, como a que ontem me deu sua mulher. Mas da próxima compre um sabonete íntimo decente para ela. Não entendo sua zanga repentina. Deixe de pegar ar por bobagem. Você sabe, às vezes brincamos um com o outro. De piratas, por exemplo. Você se abaixa para procurar o baú de tesouros e lá está. Mas sério, o que aconteceu? Não fala? É um sensível. Você sabe que gosto de você – claro, masculinamente, com virilidade e doideira não há mal algum em gostar. E você não tem do que reclamar de mim, Leonardo. Em que pese a mesma idade, sempre o considerei um filho. Tenho especial apreço por sua família. Estive presente nos momentos difíceis, dei suporte financeiro para seu sustento quando conheci sua mãe na zona. Que há? Por que de seu silêncio e desse franzir de sobrancelhas?Sua boca, ocupada com seus dentes e sua língua, agora se ocupa de que carne para quete impeça a resposta? Bem desconfiei daquele lance com o Geraldinho. Ora, descerre esses punhos. Não precisamos disso, verdade? –POW! POW! PAH!

Uma sequência de jab, jab, direto espetacular e vão dormir quites os bons colegas.


22/03/22. 



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