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Confira como terminou e o estrago causado rebelião na cadeia de Chaval


Atualmente cerca de 30 presos lotam as três celas da cadeia pública da cidade.

Durante toda tarde e boa parte da noite de sexta-feira, 06, a população da cidade de Chaval conheceu o que pode ser considerada a maior rebelião de detentos já ocorrida na cadeia pública local em toda sua existência. Os detentos quebraram as barras de ferro da cela 01 e saíram em massa, quebrando em seguida os cadeados e as trancas das celas 02 e 03. Três internos de facções rivais foram feitos reféns, tendo facas em seus pescoços a todo o momento. Entre os reféns estava um irmão de um sargento da PM aqui de Camocim.

Motivação 

Segundo informações extraoficiais repassadas ao Camocim Polícia 24h, o motivo da rebelião seria porque os detentos ficaram sabendo que um interno conhecido como Adelino seria transferido para uma penitenciária de Sobral, sendo que este queria ir para a cadeia pública de Granja, local onde reside sua companheira.

Polícia evitou banho de sangue

Sem possuir armas não letais e para evitar um banho de sangue, os quatro policiais que estavam de serviço tiveram que abandonar a cadeia e cercar o local, pedindo reforço em seguida. Rapidamente o Tenente Coronel Artunane Aguiar, comandante da 3ªCia/3ºBPM, reuniu os policiais da Força Tática, FTM, destacamentos de Granja, Martinópole, Barroquinha e Batalhão de Divisas e se deslocou para local, comandando pessoalmente a operação.
Os detentos estavam muito exaltados e exigiam a presença do Juiz e do Promotor para uma negociação, contudo, não foi possível. Já por volta das 19h00 os internos queimaram colchões e lençóis e esta ação foi como um “tiro no pé”, a fumaça intensa passou a sufocar eles próprios dentro da cadeia.

Perímetro cercado e negociação

Desde as 14h00, os pm’s cercaram todo o perímetro onde está localizada a cadeia e esperavam os agentes penitenciários da Cosipe Norte e do Gape para que começasse uma negociação ou, em última hipótese, uma invasão tática.
Por volta das 22h00 uma equipe da Cosipe chegou ao local e juntamente com os policiais militares começaram uma negociação. Sem ter outra saída e já sufocados pela fumaça, os líderes da rebelião, detentos Adelino e Daniel, resolveram se entregar. Foi feita uma recontagem dos detentos e foi constatado que nenhum deles havia fugido. 

Transferências

Segundo informações nos repassadas, seis dos cabeças da rebelião foram transferidos para outras unidades prisionais, três para Granja e mais três para Sobral.

Atualmente existe uma campanha liderada pelo Deputado Estadual Capitão Wagner para que os destacamentos policiais sejam separados das cadeia públicas, pois em muitas pequenas cidades os destacamentos policiais são anexos às unidades prisionais, muitas vezes com apenas uma parede separando as celas do alojamento dos pm’s.

Informações do Camocim Policia 24hs, link da matéria.

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