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O modo de fabricação da cajuína poderá
se tornar oficialmente um patrimônio cultural brasileiro no próximo dia
15 de maio. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) iniciou o processo de reconhecimento do fazer da bebida em 2010 e
o processo está atualmente na fase em que a população e entidades podem
se manifestar a favor ou contra a iniciativa.
“Esta é mais uma etapa do processo.
Até o dia 14 de maio qualquer pessoa pode se manifestar favorável ou não
à proposta. Depois, no dia 15 de maio, haverá uma reunião do Conselho
Consultivo do Iphan, onde vai ser feito o parecer com relação ao
registro da cajuína”, explica a superintendente do Iphan no Piauí,
Claudiana Cruz dos Anjos.
Ela explica que o estudo sobre o modo
de fabricação da cajuína e as práticas socioculturais associadas são
bens culturais que surgem junto com os rituais de hospitalidade das
famílias proprietárias de terras no Piauí. As garrafas de cajuína, que
hoje são vendidas, na maior parte das vezes eram dadas de presente ou
servidas às visitas, e ainda oferecidas em aniversários, casamentos e
outras comemorações. A bebida alçou mercados externos ao Piauí, e ao
mesmo tempo em que é valorizada como produto de forte apelo regional e
cultural, reforça os sentidos de pertencimento e identidade dos
piauienses e brasileiros.
Qualquer
pessoa pode se manifestar a favor ou contra ao processo, bastando para
isso, enviar um texto direcionado ao Conselho Consultivo do Patrimônio
Cultural. O endereço é SEPS 713/913, Bloco D, 5º andar – Asa Sul
Brasília – Brasília – DF. CEP: 70.390-135. As manifestações serão
avaliadas pelo setor jurídico e podem consideradas na avaliação da
iniciativa.
Fonte: Carlos Lustosa Filho / Cidadeverde.com
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