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Além do desgaste natural das peças do carro, o modo de conduzir o veículo pode acelerar a deterioração de alguns itens. Mas, observando alguns cuidados, o condutor pode contribuir para aumentar a longevidade das peças. O engenheiro Marcus Romaro, consultor automotivo e especialista em segurança veicular e de trânsito, diz que há itens que se desgastam mais do que outros e quem nem sempre isso se dá apenas por ação do tempo.
Ele ressalta que, antes de tudo, é importante ficar atento aos componentes cujo desgaste é maior, como os freios, embreagem, coxim do motor, escapamento, limpador de para-brisa, amortecedor, buchas de suspensão e terminais de direção. Já os pneus, além da rolagem contínua, sofrem desgastes principalmente nas curvas, acelerações e frenagens, como observa Gerson Burin, especialista do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi). Assim, o condutor pode aumentar sua vida útil evitando fazer qualquer uma dessas manobras de maneira brusca.
Segundo o chefe de eletroeletrônica da Ceará Autos, Wilkens Ponte, é comum o desgaste prematuro do freio de mão pela simples desatenção do condutor que dirige com ele acionado parcialmente. “Isso causa desgaste da lona e dos tambores”, ele diz. Outra cuidado que o motorista deve ter, diz Wilkens, é evitar andar com o tanque de combustível na reserva, para evitar danos à bomba de combustível. “Quando o nível de combustível está baixo a bomba, que fica submersa, perde refrigeração e esquenta mais, provocando desgaste”.
Quanto aos pneus, além de rodar com a pressão indicada pelo fabricante, Wilkens diz que o motorista deve evitar encostar na guia e redobrar o cuidado quando estiver rodando sobre paralelepípedo. “Com os amortecedores, o cuidado é o mesmo”, adverte.
As borrachas do limpador de para-brisa sofrem no Ceará e seu desgaste é inevitável em função das condições climáticas. “Infelizmente é difícil ter um desgaste menor. O sol forte resseca muito a borracha. O recomendável é que se faça a substituição dos limpadores uma vez por ano, de preferência antes do período das chuvas”.
Antecipação
Romaro ressalta que os itens de borracha e os que atuam por atrito são os que apresentam maior desgaste no cotidiano. Ele destaca que o ideal é que o motorista se antecipe aos possíveis danos e que não espere que haja uma quebra para fazer a reposição da peça.
O consultor diz que a direção sem cautela, aliada à falta de manutenção, pode provocar um gasto maior de tempo e dinheiro, assim como acidentes. No caso de freios desgastados, por exemplo, o veículo pode percorrer uma distância maior do que a necessário para uma frenagem ou não conseguir fazer uma curva, por exemplo.
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