Peço licença ao leitores do blog para registrar minha indignação pessoal com um evento ocorrido nesta semana, quando eu necessitei utilizar o serviço público municipal de saúde. De antemão, quero avisar que não pretendo generalizar a todo sistema, entretanto, é inaceitável que fatos como esses possam ocorrer com os cidadãos abastecidos por um direito básico garantido pela Constituição Federal
Domingo 17 de agosto de 2014,
minha avó Maria da Conceição S. Silva, residente na Comunidade de Porção, que
fica aproximadamente a 20 km da sede do município, procurou o sistema público
de saúde na tentativa de obter uma vacina
antirrábica, devido a um incidente ocorrido com um de seus animais
doméstico. Na dúvida, era melhor procurar uma unidade de saúde para nortear os
procedimentos a serem tomados.
Em transporte particular de
amigos nos deslocamos da comunidade à sede do município, pois a unidade de
saúde mais próxima que fica a 6 km em Carneiro/CE não dispunha da vacina
citada. Chegando a sede procuramos o hospital público Elizete Cardoso Passos e
fomos informados que não tinha profissional para aplicar a vacina. Fomos
orientados a procuramos, na segunda-feira (18), o PSF I (Posto Saúde Familiar) que
fica na Rua Zeferino Costa. Uma ambulância nos buscaria na comunidade ás
08h00min.
A ambulância chegou ao Porção ás
10h00min, desde ás 07h00min minha avó a esperava. Ás 10h30min, aproximadamente,
adentramos o PSF I e fomos informados que as vacinas antirrábicas foram
transferidas para o PSF IV na Rua da Caçamba, devido a um problema de
armazenamento ou algo do tipo. Não houve uma explicação coerente.
O Posto IV fica a cerca de 1,5
km do Posto I e o sistema não tinha uma ambulância disponível. Aguardamos cerca
de 25 minutos até chegar a mesma ambulância.
Chegamos ao PSF IV ás 11h10min, aproximadamente, e fomos noticiados que
não tinha profissional na unidade que pudesse aplicar uma vacina antirrábica.
Sugeriram que voltássemos no dia seguinte, terça-feira (19). No entanto, minha
avó não se sentiu bem com esses deslocamentos e pediu para não voltar mais a
sede.
OBS: Minha avó tem 83 anos de idade, doenças crônicas e se locomove com
dificuldades.
Sinto-me impotente e lesado como
cidadão mediante a esta situação. Pagar por um serviço que não recebemos; Se
utilizar do sistema particular é pagar duas vezes por um mesmo serviço. Não
confundam público com gratuito. Não estamos pedindo, mas, buscando o que é
nosso, garantido por lei.
O que esperar de um sistema de
saúde que não é capaz de oferecer uma Vacina ao cidadão?
Mas, não era o Hospital Elizete
C. Passos uma referência na Região? Que referência?
O que mais me entristece é a
falta de informação precisa. É ficar mendigando... Implorando informações.
Exijo respeito. E só.
Marcello
Silva. Fazenda Porção – 21 de agosto de 2014.
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