Chaval Terra Querida | por David Alves Brito

Foto: Marcello Silva. 

Minha terra querida Primeiro berço da vida Uma saudade sem fim Eu saí daí tão novo Que nem sei se o meu povo Ainda lembra de mim Sai por necessidade E minha bela cidade Vi pelo retrovisor Em meu novo destino Topei com flor e espinho Encontrei prazer e dor Os espinhos eu esqueci As belas flores eu colhi Hoje moram em meu jardim Digo aos meus conterrâneos Que a ao longo desses anos A vida sorriu pra mim De Chaval trago lembranças Do meu tempo de criança Dos trabalhadores do sal Aqueles heróis sem glória Também fizeram a história Do meu querido Chaval Eis bela por natureza Rodeada de beleza Ladeado por dois rios O Timonha com suas águas Onde lavei ás minhas mágoas Meu primeiro desafio Aí eu vivia pescando Passava os dias nadando Numa bravura medonha Eu agradeço ao destino Por ter sido mais um menino Nas margens do rio Timonha Oh meu Chaval de açúcar A tua Pedra da Gruta Em breve eu vou visitar É um dos pontos mais bonito O belo Porto do Mosquito Também quero contemplar Trago vivo na memória Pedaços da tua historia Que ficaram em me guardado Igreja praças quarteirões inteiros A Escola Monsenhor Carneiro Onde fui alfabetizado A dona Maria Anjinho Também a dona Chaguinha Venho aqui agradecer A ler, elas me ensinaram Também Toinha Carvalho Eu não posso esquecer Oh bela Passagem dos Vaz Que se localiza ás margens Do belíssimo Rio Timonha Eu vou aí qualquer dia Pra rever com alegria Sua beleza tamanha. David Alves Brito Um Chavalense distante da sua terra.







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