No último sábado (29), Tiago Leifert e Daiana Garbim divulgaram, por meio das redes sociais, que a filha de 1 ano e 3 meses foi diagnosticada com Retinoblastoma. O acidade on conversou com a oftalmologista Maria Leticia Paccola, especialista em Retina Pediátrica e Retinopatia da Prematuridade, para explicar sobre a doença e os cuidados necessários que os pais devem ter com os olhos das crianças.
O Retinoblastoma é um tipo de câncer maligno intraocular. Pode ser hereditário - de geração para geração - ou não. Tem sua origem nas células da retina, que é o tecido do fundo do olho responsável pela visão. Ocorre uma mutação no gene do retiblastoma.
É um tipo raro de câncer, que é mais comum na infância. De acordo com a oftalmologista, cerca de 90% dos pacientes irão manifestar a doença até os 5 anos de idade, isso corresponde a 2 - 4% dos câncer infantis.
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Quais são os sinais de um possível retinoblastoma?
-Leucocoria, que é o reflexo pupilar branco conhecido como "olho de gato";
-Estrabismo, que corresponde ao desvio ocular
Importante: Toda leucocoria e estrabismo detectados em crianças de 0 a 5 anos de idade devem ser investigados por um médico oftalmologista até que se descarte o diagnóstico de retinoblastoma. "O diagnóstico precoce no caso desse tumor é crucial para um tratamento adequado e mais chances de preservação ocular e visão funcional", explica a doutora.
Quais exames devem ser feitos e com qual frequência?
-"Teste do Olhinho", teste do reflexo vermelho, nas primeiras 72 horas de vida, ainda na maternidade, por um oftalmologista;
-É recomendado que toda crianças seja submetida a um exame oftalmológico completo entre 6-12 meses de vida e repetido de acordo com a indicação do oftalmologista.
Como a doença Retinoblastoma é tratada?
O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar composta por oncologista ocular, oncologista pediátrico, radiologista, patologista, neuro intervencionista, anestesista, além de equipe de enfermagem e psicologia, ainda podendo contar com auxílio de radioterapia, incluindo a braquiterapia - placas radioativas de ação local no olho - e tratamentos cirúrgicos para casos avançados ou não que não respondem aos tratamentos convencionais.
Caso filha Tiago Leifert e Daiana Garbim
A bebê Lua, de 1 ano e 3 meses, filha do jornalistas Leifert e Garbim, foi diagnosticada com retinoblastoma bilateral, que atinge os dois olhos, em um estágio já avançado da doença. A criança irá passar por sessões de quimioterapia direto nos olhos.
Em Ribeirão Preto, na clínica da doutora Leticia Maria Piccolo, um caso de retinoblastoma foi diagnosticado há cerca de 8 anos. Uma criança de 2 anos e 3 meses foi atingida por uma lata de conserva na testa, com hematoma próximo ao olho e após exames foi diagnosticado a retinoblastoma.
A criança foi encaminhada para São Paulo, pois em Ribeirão não havia os serviços de oncologia oftalmológica, e foi tradada pelos médicos que cuidam de Lua. A criança foi operada e tem 11 anos hoje.
Informações do www.acidadeon.com
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