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Direção do Hospital Municipal Elizete Cardoso emite nota de esclarecimento sobre os fatos mencionados em matéria.


Depois de vinculada uma matéria no Blog Chavalzada, titulada: "Paciente é chamada de "cachorra" no Hospital Público de Chaval/CE", a direção do Hospital Municipal Elizete Cardoso Passos Pacheco, emite nota de esclarecimento sobre os fatos mencionados. Confira na íntegra a nota:

Nota de Esclarecimento

O Hospital Municipal Elizete Cardoso Passos Pacheco, vem a público esclarecer sobre a situação que foi publicada no Blog Chavalzada na data do dia 28 de maio do ano corrente, onde deixa de forma explicita o argumento de uma leitora que expressa relevantes situações que supostamente foram ocorridas nesta instituição, assim, respeitosamente á colocação da leitora não será de forma alguma ignorada, porém, seguiremos de forma objetiva e clara todas as ocorrências que foram realizadas para com a situação em questão. 

Desse modo, em breve histórico, no mês março do ano corrente, na Unidade Básica de Saúde – UBS IV, localizada no bairro da caçamba, nesta urbe, foi realizado atendimento médico com a paciente de iniciais M.I.N., 51 anos, do lar, residente no bairro porto da missa neste município, sendo assim, a mesma foi diagnosticada com esquema inicial de TB pulmonar. Contudo a paciente deu inicio imediato ao tratamento, recebendo as medicações referentes ao mês, e assim, tendo visitas domiciliares de acompanhamento pela equipe técnica (Médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e ACS) de forma semanal, afim de averiguação periódica de seu quadro de saúde e atenção domiciliar. Contudo estes procedimentos foram realizados de forma mensal, de acordo com a evolução no prontuário da UBS onde a mesma é acompanhada, sendo que seguiu-se esta estratégias até o terceiro mês de tratamento, uma vez, que a mesma decidiu mudar-se de domicilio e assim, como segue os protocolos de atendimentos seu tratamento seguiu para outra UBS, ainda que a mesma já levava em posse seu medicamento referente ao mês de uso, então por motivos que desconhecemos ela retorna a seu domicilio, passando assim por quebra de tratamento, e trazendo a sua saúde física uma debilitação, a qual veio a ser encaminhada pela equipe técnica que foi supracitada acima, para realizar avaliação médica no que ocasionou seu internamento, com o intuito de uma reabilitação física e por procedimentos de cuidados. 

Diante do ocorrido, a paciente da entrada ao hospital, porém, após quatro dias a mesma de forma consciente e orientada teve alta da Unidade Hospitalar a pedido, assim, houve intervenção da equipe para que a mesma permanecesse hospitalizada e mediante a esta intervenção a paciente se manteve resistente. Diante deste histórico a paciente retorna a esta Unidade Hospitalar, apresentando quadro de debilitação extrema, foi admitida de forma reincidida, passando assim a receber todos os procedimentos legais que eram necessários no momento, contudo, a paciente por razões próprias evadiu desta unidade sem alta médica e sem assinar o termo de responsabilidade. Respaldamos todos estes procedimentos exposto acima de forma documental e legal. 

Mediante a matéria publicada, este Hospital toma ciência da situação exposta, fazendo uso dos direitos de resposta ouvimos em conversa a referida Enfermeira mencionada no texto, para dar seus esclarecimentos, então o questionamento foi feito e a mesma refere-se que “(...) eu Enfermeira recebo o plantão noturno dia 22 de maio de dois mil e dezoito às 19:00 horas, com repasse do plantão de forma escrita e verbal, que havia três pacientes na unidade, sendo que no internamento no leito de isolamento encontrava-se com inicias a paciente M.I.N, na qual fui me apresentar como a enfermeira plantonista daquela noite acompanhada de uma técnica de enfermagem, no momento deste ocorrido a paciente M.I.N. relatou para nós que gostaria de estar indo embora, assim, especulamos os motivos de tal decisão, e a mesma disse que estava preocupada com seus filhos e que se sentia bem, mediante esta fala orientamos sobre a importância de sua permanência nesta unidade, como de seus cuidados de saúde e de seu tratamento, assim, a mesma encontrava-se consciente e orientada, porém estava com estado afebril, eupnéica e deambulando, no momento estava sem acompanhante alguma e sem apresentar intercorrências”. Ainda em relato, a mesma diz que, “(...) eu enfermeira dou entrada no plantão do dia (24/05/18) às 19:00horas, ao receber o plantão recebo a ocorrência de forma verbal e escrita, e como de rotina vou apresentar-me aos pacientes que se encontram nesta unidade, ao chegar na entrada do internamento sou abordada pela acompanhante da paciente de iniciais M.I.N, que me pede uma colher e ao mesmo tempo que relata sobre possível transferência de sua irmã que foi supracitada com as inicias, pois, segundo a mesma sua irmã estar de forma abandonada, que nenhum profissional quer aproximação, assim ao escutar orientei sobre o diagnostico que sua irmã se encontra e das precauções e conseqüências que ocorrem ao manter contato sem que haja as devidas medidas preventivas, assim, expliquei que não era motivo de abandono, posteriormente a estas explicações comuniquei aos superiores que todo ambiente onde circula pacientes que produzam aerossóis contendo M.Tuberculoses oferece risco de transmissão, ao finalizar o plantão no dia seguinte, deixamos esta unidade organizada e higienizada, assim como deixamos os devidos recipientes necessários para a coleta de baciloscopia, eu enfermeira citada nesta matéria, estou consciente das minhas atribuições como enfermeira, assim como meus deveres, em nenhum momento fugi da minha ética pessoal e profissional, assim, vejo que existe um equivoco nos relatos dados sobre minha postura profissional ao blog que veio a publicar tal matéria, me sinto lesada com este ato de injuria sobre minha postura profissional e da equipe plantonista, porém respaldo-me de acordo com meu Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem- COREN, nas suas diretrizes De Responsabilidades e Deveres das Relações Profissionais em seus artigos 5º, artigo 6º e artigo 7º - e De Responsabilidades e Deveres das Relações Com a Pessoa, Família e Coletividade em seus artigo 12º, artigo 16° e artigo 17º. Deixo claro que em nenhum momento fui procurada para esclarecimentos sobre a referida matéria, mais me dispôs a relatar aos meus superiores os fatos ocorridos, assim como os demais profissionais plantonistas”. Com base nas afirmações da profissional, colocamos esta unidade hospitalar a disposição da família, mídia e sociedade para maiores esclarecimentos.


Sem mais para o momento, elevamos nossos votos de estima e consideração. 

Atenciosamente, 

Á direção. 




O Blog Chavalzada reafirma que procurou contato, antes da referida matéria, com o Secretário e Secretaria de Saúde e diretor do referido Hospital, conforme imagens abaixo. 

O Blog agradece a Nota de Esclarecimento da Direção do Hospital, assim, a sociedade fica ciente das duas versões para balizar seus entendimentos acerca dos fatos. 












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